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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Conflito no Tibet

O conflito no Tibet envolve três questões básicas, primeira: o Tibet é um país independente, invadido e ocupado pelos comunistas. Segunda: antes de 1950, o Tibet era um território pacifico governado por monges. Por último o que é melhor para as nacionalidades chinesas e o para o povo as vésperas do século XXI: a divisão e o dilaceramento da China ou a preservação de sua unidade estatal e o progresso conjunto de suas nacionalidades? O Tibet tem sido ocupado pela a China a mais de 40 anos, os tibetanos se revoltaram contra a dominação chinesa, tal revolta resultou num grande fracasso. Em 21 de Março deste ano Lama Samten falou sobre o conflito: ” Nós budistas estamos aspirando que haja uma solução pacífica para os recentes conflitos no Tibet. Esses eventos me lembram os anos 60 e 70, quando nós tivemos uma repressão muito grande. Na medida em que o governo militar estabeleceu um regime de exceção, no qual a opinião da população não importava, sempre que a população se manifestava de algum modo havia um temor, um verdadeiro medo por partes das autoridades.Quando eu vejo os monges tibetanos, pacificamente, manifestando o que eles acham melhor para o seu país, sua cultura, seus parentes e para o budismo, eu vejo o medo dos chineses de que, repentinamente, a população ache que possa ter opiniões, possa ter idéias.”. A China estabeleceu um prazo de “rendição” após as manifestações em Lasha, que causaram a morte de pelo menos dez pessoas. O principal motivo desse conflito no Tibet, é que o país não quer mais ser um território integrado a china, quer ser um pais independente, com sua própria cultura, própria religião, que possa tomar as suas decisões dentro de seu próprio território. A China diz que o Tibet tem total liberdade, porém a polícia chinesa esta sempre presente em todos os templos e centros culturais. Tibetanos quebram lojas, queimam carros e fogem das tropas chinesas. É esse o quadro que há dias vem se repetindo no Tibet. São vários corpos espalhados pelas ruas da capital, Lasha. A maioria tem hematomas pelo corpo e rosto. Dalai Lama denunciou hoje que os tibetanos feridos não estão recebendo atendimento médico nos hospitais chineses. Não é um conflito muito recente, mas só agora foi mostrado para o mundo e parece não ter mais fim.
Cerimônia da tocha olímpica é marcada por protestos.