BLOG QUE TEVE A SUA ATIVIDADE AO LONGO DO ANO DE 2008

sábado, 5 de julho de 2008

Dica do professor!

Para os alunos que estão escrevendo sobre o conflito Paquistão x Índia (Caxemira), sugiro a leitura da seguinte reportagem, veiculada dia 4 de jun. pela Folha ONLINE:






Ativistas hindus protestam contra cancelamento da alocação de terras para peregrinação na Caxemira; mortos sobem para seis

(Fonte: Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u419444.shtml>. Acesso em 05 jun. 2008).

segunda-feira, 30 de junho de 2008

TibetXChina

O conflito entre o Tibet a China ocorre na Ásia, Republica Popular da China, onde o Tibet que “foi dominado” pela China deseja ser livre. Há muitos anos todas as decisões sobre o Tibet são tomadas pela China e os tibetanos querem poder tomar suas próprias decisões, eles não exigem uma liberdade total, apenas um “livre-arbítrio”. Todo esse caso foi abafado muitas vezes, porém como nesse ano a china vai sediar as olimpíadas “todas as atenções estão lá” e, aproveitando-se dessa situação os tibetanos começaram a fazer protestos conseguindo a ajuda de vários países e artistas famosos. Muitos protestos estão ocorrendo porque Hu Jun Tao, presidente da China, não quer aceitar as idéias e propostas de Dalai Lama, líder religioso do Tibet. Várias pessoas de ambos os lados já morreram durante os protestos e nada foi resolvido até hoje.

Tibet e China

O Tibet, tendo sido invadido pela China, permanece sob ocupação chinesa há mais de 40 anos. O líder político e espiritual do Tíbet, o Dalai Lama, foi expulso de seu país, mas continua lutando, de forma calma, para libertar sua nação do domínio chinês. Apesar da ocupação chinesa, o povo tibetano faz grandes sacrifícios para preservar sua cultura e religião. No meio desse conflito estão morrendo várias pessoas. Monges budistas protestam no Tibete e nas regiões próximas onde vivem em grandes partes tibetanas, Pelo menos dez pessoas morreram durante os protestos. O principal motivo desse conflito todo é que o Tibet não quer ser mais integrada com a china, que tomar suas próprias decisões, a china diz que eles têm total liberdade. Mas os tibetanos estão quebrando lojas, queimando carros, estão fugindo das tropas chinesas, esse quadro vem se repetindo sempre.

domingo, 29 de junho de 2008

Conflito da Colômbia

A Colômbia vive um conflito interno a 40 anos que ainda não foi reconhecido formalmente como guerra civil. Seus habitantes, têm sentido as conseqüências deste foco de violência, que gerou milhões de deslocados, desaparecidos políticos e infâncias robadas em todo o país.
Os atores armados que atuam no conflito são as guerrilhas de esquerda são as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN), as Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), os narcotraficantes e as Forças Armadas.
As origens do conflito são: A luta pela terra como motivo principal e as disputas políticas da metade do século passado entre os partidos Liberal e Conservador, especialmente durante o período denominado a violência, que permitiram o surgimento incipiente das ações de guerrilha.
O conflito já causou mais de dois milhões de desabrigados e 14 mil crianças que terem sido aliciadas pelos grupos irregulares, entre muitas outras pessoas que foram vítimas dessa violência.
Já foi tentado um acordo, mas não conseguiram manter a paz na Colômbia.

Quastionário (1º do 2º trimestre)


Com base no texto “Geopolítica do Mediterrâneo europeu”, responda:

1) Por que o autor diz que o Mar Mediterrâneo é uma encruzilhada?

2) Como os romanos chamavam o Mar Mediterrâneo?

3) Em termos de conflitos o que se pode dizer a respeito do Chipre?

4) Como é a relação geopolítica entre a Albânia e a Turquia?

5) Baseado no texto e em pesquisas auxiliares, descreva como está a situação geopolítica na Ex-Iugoslávia:

6) A Itália é um país que apresenta conflitos internos? Sim ou não? Por quê?

7) Como estão hoje os conflitos no interior da França?

8) Por que a Espanha não tem mais sofrido com os atentados terroristas dos separatistas bascos?

9) Por qual razão o autor do texto associa os conflitos entre os países banhados pelo Mediterrâneo aos diversos povos que ali vivem?

10) Por que razão o autor chama Israel de “corpo estranho”?

11) Num mapa/ Atlas atual, identifique listando os países que são banhados pelo Mar Mediterrâneo:

12) Por que o autor do texto afirma que o Mar Mediterrâneo é emoldurado por uma geologia recente?

13) Com o auxílio de um Atlas, num mapa físico, identifique listando os principais relevos que cercam o Mediterrâneo:

14) Via corpo d’água, quais são as outras passagens que ligam o Mar Mediterrâneo a outros mares e oceanos?

15) Que continentes são banhados pelo Mar Mediterrâneo?

16) Identifique listando as principais ilhas do Mar Mediterrâneo e os países aos quais pertence cada uma delas:

Geopolítica do Mediterrâneo europeu


por Nelson Bacic Olic (Saiba + sobre o autor e o que ele diz)


O Mediterrâneo, classificado como um mar quase fechado, banha três continentes: Europa, Ásia e África. Possui uma ligação natural com o Oceano Atlântico através do estreito de Gibraltar e, outra artificial, que o conecta com o Mar Vermelho e Oceano Índico através do canal de Suez. Os estreitos de Bósforo e Dardanelos o colocam em contato com o Mar Negro.


O Mediterrâneo apresenta grandes profundidades e é emoldurado por cadeias montanhosas de formação geológica recente, como os Pireneus (entre Espanha e França), Alpes (sudeste da França), Apeninos (Itália) e cadeia do Atlas (noroeste da África). A existência de inúmeras penínsulas (Ibérica, Itálica, Balcânica, do Peloponeso) tornam a costa mediterrânea bastante recortada, condição geográfica que foi aproveitada para instalação de portos como os de Barcelona (Espanha), Marselha (França), Gênova (Itália) e Pireu (Grécia).


Dezoito são os Estados que possuem terras banhadas pelo mar Mediterrâneo. Eles apresentam grandes diferenças no que se refere ao tamanho, evolução histórica e nível de desenvolvimento.


Por exemplo, há países como a Espanha, a Itália e a Grécia que são membros da União Européia. Há aqueles que fazem parte da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) como a Turquia e a França. Também são “mediterrâneos” países árabes-muçulmanos como a Síria, Egito, Líbia, Marrocos, Argélia e Tunísia, assim como aqueles que até recentemente adotavam o sistema socialista como a Albânia e a Croácia. Existem ainda Malta e Chipre, países insulares que só conseguiram suas independências na década de 1960 e, por fim Israel, um “corpo estranho” em meio ao “mar” árabe-muçulmano que é o Mediterrâneo Oriental.


Praticamente todos os países europeus que margeiam a bacia do Mediterrâneo apresentam ou apresentaram num passado recente, tensões e conflitos internos ou problemas no relacionamento com nações vizinhas. A Espanha, por exemplo, se defronta há décadas com problemas relacionados ao separatismo basco. Este povo é culturalmente bem distinto dos espanhóis, especialmente no que diz respeito à língua. Os bascos lutam pela existência de uma nação independente que se localizaria junto à porção norte da região dos Pireneus, se estendendo tanto pelo território espanhol (quatro províncias) quanto pelo francês (três províncias).


O principal grupo separatista basco, conhecido pela sigla ETA (Pátria Basca e Liberdade), freqüentemente tem cometido atentados (cada vez mais repudiados pela própria população basca), contra órgãos e autoridades do governo espanhol. No final da década de 1970, com a volta da democracia à Espanha após um longo período ditatorial iniciado ao final dos anos 1930, o governo espanhol concedeu maior autonomia ao país basco. Boa parte da população basca, aparentemente, se acomodou a esta nova situação.


A França, por outro lado, vem assistindo o aumento das ações de grupos separatistas que pretendem tornar independente a ilha de Córsega, há séculos sob domínio francês. Além disso, na França "continental", têm se avolumado as tensões entre franceses e imigrantes, especialmente aqueles oriundos do Magreb (Marrocos, Argélia e Tunísia), países de antiga colonização francesa. Por conta desta situação, partidos políticos de extrema-direita, com discursos xenófobos e racistas, têm visto crescer seu número de eleitores.


Na Itália, a persistência do tradicional desequilíbrio regional entre as regiões norte e sul do país, vem fazendo crescer os movimentos que visam separar a desenvolvida e industrializada região setentrional, da pobre e subdesenvolvida área sul, o Mezzogiorno. Os separatistas agrupados na Liga Norte, chegaram inclusive a proclamar simbolicamente, em setembro de 1996, a independência da Padânia (denominação genérica dada às áreas drenadas pelo rio Pó).
Cerca de 85% do litoral da antiga Iugoslávia socialista era composto por terras pertencentes à Croácia e Montenegro, territórios banhados pelo Adriático, um dos mares que formam o Mediterrâneo. Desde 1991, quando o Estado iugoslavo se desintegrou, a Croácia tornou-se um país independente, enquanto Montenegro (juntamente com a Sérvia) continuou a fazer parte do que “sobrou” do antigo país, a “nova” Iugoslávia. Tanto a Croácia como a “nova” Iugoslávia estiveram envolvidas na sangrenta guerra da Bósnia (1992/95). A existência de minorias nacionais de origem sérvia na Bósnia e na Croácia e de minorias croatas na Bósnia, se constituiu na razão principal desse trágico conflito que fez cerca de 250 mil vítimas fatais.


A Albânia, outro país banhado pelo Adriático, tem se envolvido, ainda que de forma discreta, no apoio a reivindicações separatistas de albaneses étnicos existentes em áreas da Sérvia (majoritários na província de Kosovo) e na Macedônia, outra das repúblicas que fazia parte da ex-Iugoslávia. Para muitos analistas internacionais as tensões geopolíticas da região de Kosovo encerram um potencial de conflito que, dependendo de sua evolução, poderá se alastrar por toda a Península Balcânica. Grécia e Turquia são outros dois Estados banhados pelo Mediterrâneo, através dos mares Egeu e Jônico. Apesar de serem membros da OTAN, ambos têm uma tradicional rivalidade fato que, nas últimas décadas, tem colocado os dois países em “pé-de-guerra” em várias ocasiões. Essa situação é resultado do histórico antagonismo entre gregos (cristãos ortodoxos) e turcos (muçulmanos), mas também de duas outras questões: as disputas pela soberania sobre áreas do mar Egeu, aparentemente ricas em petróleo na plataforma continental e também por conta de tensões intercomunitárias que ocorrem em Chipre.


Estado insular do Mediterrâneo oriental, Chipre é uma ex-colônia britânica que ficou independente em 1960 e que tem uma população composta fundamentalmente por dois grupos étnico-nacionais. Um pouco mais de 60% de seus habitantes é formado por indivíduos de origem grega (os greco-cipriotas) e o restante por turco-cipriotas. As rivalidades entre essas duas comunidades, em várias ocasiões desde a década de 1970, quase arrastaram a Grécia e Turquia para um conflito generalizado. Desde 1974, Chipre se encontra dividido de fato em duas áreas distintas: a parte norte, sob o domínio turco-cipriota e a porção meridional, controlada pelos greco-cipriotas.


Todavia, não se deve esquecer que essa região sempre foi uma encruzilhada de rotas e de influências culturais, onde floresceram importantes civilizações, cujo legado se disseminou para muito além das áreas banhadas por esse mar que, na Antigüidade, chegou a ser denominado de "Mare Nostrum" pelos romanos.


(Fonte: Disponível em: <http://www.clubemundo.com.br/revistapangea/show_news.asp?n=152&ed=4>. Acesso em: 25 jun. 2008.)